sexta-feira, 23 de julho de 2010

Spin-Off: Bremen

Antes de postar um texto sobre o fiorde de Geiranger na Noruega, que foi o ponto alto dessa viagem até agora (e eu acho muito difícil que algo o supere, porque o lugar é realmente o mas bonito que eu já vi na vida, de longe), vou fazer um texto sobre minha estada solitária em Bremen, Alemanha.






Geiranger, um preview.

Bom...

Nem toda viagem, especialmente uma viagem longa, é feita só de momentos felizes. Depois de duas semanas com o Vítor e com o Thico, nos separamos por dois dias, porque eu aproveitei minha estadia na Alemanha para visitar alguns parentes perdidos. O Vítor, que é o mais emotivo dentre nós três tinha os olhos cheios de lágrimas na despedida, mas tudo bem, eu volto logo! (Na verdade, eles mal se despediram de mim, mas ok...)

E isso pode ser surpreendente para muita gente, mas apesar da ginga, malemolência, samba no pé, futebol muleque e da pele da cor do pecado, eu tenho uma ascendência alemã muito próxima, então nada melhor do que uma visita rápida para rever e/ou conhecer os comedores de chucrute relacionados de alguma forma a mim.

Saí de Berlim no trem das 09:48 e cheguei em Bremen três horas depois. O trajeto vai por Wolfsburg (ou a cidade da VolksWagen) e Hannover, mas como eu não tinha dormido na noite anterior, eu realmente não vi quase nada. Ao chegar em Bremen, eu encontrei a Christa, que é prima do meu pai e portanto minha tia de segundo grau. Eu já a conhecia, por ela ter morado e visitado o Brasil muitas vezes e o fato dela falar português ajuda muito. Logo de cara, ela me levou para fazer compras e eu ganhei umas roupas e uma sandália de presente huhuhu. Por outro lado, vai ver ela achou que eu estava muito feio e resolveu tentar dar uma arrumada e tal.

Depois eu fui conhecer a parte desconhecida da família (isso vai ser difícil): Era a festa de aniversário do Oliver, filho da meia irmã da minha tia de segundo grau, portanto ele é meu meio primo de segundo grau! Estava toda a família reunida: 3 tios de segundo grau, 3 primos de segundo grau (Oliver (25), Benjamin (23) e Madeleine(19)) e pessoas relacionadas a elas de qualquer forma que eu nem sei o que são. Meu bisavô é a pessoa comum entre nós todos e segundo minha querida "prima" (que eu descobri que não é tecnicamente prima) Elisabeth, o velhinho perdeu as pernas na primeira guerra mundial, mas tratou de ter nove filhos depois disso (MITO). Com nove filhos espalhados no mundo desde 1930, provavelmente você, leitor randômico, também é meu parente.

Enfim, eu era o único que não falava alemão, portanto não entendia bulhufas do que eles diziam, mas aparentemente não falaram mal de mim. Com os meus primos eu até consegui conversar um pouco em inglês e no fim das contas foi tudo bem legal.


Eu e o primo Benjamin.



Christa e Gunther.


No dia seguinte eu fui fazer um típico dia de turista em Bremen, que tem um centro bem pequeno e portanto, dá pra fazer tudo a pé também. Desci do bonde na rua "Schlachte", a beira do rio Weser, onde se tem diversos bares divertidos. De lá, é rapidinho pra se entrar na "Market Square", que é uma praça bem grande onde ficam a prefeitura, uma grande catedral (ambos edifícios medievais), o parlamento (edifício representando o modernismo) e mais uns edifícios legais.


A praça central de Bremen.

Nesta praça também existem duas esculturas famosas: o Roland (símbolo da liberdade) e os Músicos de Bremen, mundialmente famosos. Ao contrário do fiasco do Manequim de Bruxelas e da Pequena Sereia de Copenhagen, a estátua dos músicos é bem divertida e você pode tocar nela. Os músicos são o tema da cidade e para qualquer lado que você olha tem um burro, um cachorro, um gato e um galo.


Roland, grande herói e mito.




Eu, Christa e os músicos. Dizem que pegar no pé deles dá sorte. Ainda bem que é no pé...

Depois disso, eu visitei a "Böttcherstrasse", onde todos os dias ao meio dia tem um showzinho de sinos tocando músicas de ninar, bem legal. Seguindo por este caminho, dá pra chegar no "Schnoor", que é um bairro daqueles cheio de ruazinhas apertadas e becos que te colocam na idade medieval e na minha opinião, a parte mais legal de Bremen.


Entrada para a "Böttcherstrasse".


"Schnoor" e suas vielas apertadas.


Visitei ainda algumas catedrais, mas por falta de tempo deixei muitas coisas a fazer como o "Bürgerpark" (eu tentei pensar numa piada com isso, mas nem ia dar certo) e o Das Universum que é um museu novo e moderno que parece ser demais.

Enfim, amanhã eu volto pra Berlim e reencontro o pessoal. Até mais!

3 comentários:

  1. Eu quero ir pra Bremen!!! Que cidade mais bonitinha!!

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  2. Nós é que queriamos estar com vocês, mas pobre fica na Praia Grande mesmo...

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  3. Cara, que foda Bremen! Juro que não esperava NADA assim! E po, tu tirou foto com o ROLAND!!! :gabil:

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